Biografia

A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia completou, no dia 16 de setembro de 2019, 63 anos de sua fundação. É a instituição de ensino superior de dança mais antiga do Brasil, fundada em 1956 a partir de um projeto visionário de Edgard Santos, primeiro reitor da Universidade. Permaneceu durante anos sendo a única instituição de ensino superior de dança no país. Além de salas de aula, a Escola conta com diversos outros espaços voltados para a produção artística e acadêmica, dentre os quais: o Teatro do Movimento, o Teatro Experimental, o Laboratório de Práticas Poéticas, Somáticas e Estudos Cinesiológicos (LabSomática), o Laboratório de Pesquisas Avançadas do Corpo (LAPAC) e o Laboratório de Captura de Movimento/ Motion Capture (MOCAP). A Escola de Dança conta também com o Grupo de Dança Contemporânea (GDC), que surgiu em 1965 e mantém-se até hoje em atividade. O GDC é dividido em dois núcleos: Experimental e Danças Populares. Pelo Grupo já passaram nomes como Rolf Gelewski, Clyde Morgan, Roger George, Klauss Vianna, Dulce Aquino, Lia Robatto, Carmen Paternostro, Márcio Meirelles e Teresinha Argolo, dentre tantos outros. Para quem quer estudar, a Escola conta com 4 cursos de graduação: bacharelado em dança diurno, licenciatura em dança diurno e noturno e licenciatura em dança na modalidade ensino a distância (ead) com 4 pólos de ensino (Lauro de Freitas, Itabuna, Juazeiro e Vitória da Conquista); 4 cursos de pós-graduação: especialização em estudos contemporâneos em dança, mestrado profissional em dança (PRODAN), mestrado acadêmico em dança (PPGDAN) e doutorado acadêmico em dança (PPGDAN). Na área de pesquisa a Escola conta com 10 grupos de pesquisa de intensa atuação, produzindo conhecimento em arte, educação, tecnologia, audiovisual, culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, tendo a dança como eixo-norteador. Para a comunidade, a Escola oferece cursos livres, abertos a públicos diversos e promove ações em escolas de ensino fundamental e médio, públicas e particulares. A Escola abriga ainda destacados projetos de docentes, técnicos e alunos, como o Grupo X, Bambá, As Mulheres do Axé e Coisa de Pretx.